vitor
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Olá amigos.
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« em: Dezembro 20, 2008, 23:22:47 » |
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Às inconstâncias de qualquer mente, à s dependências do momento ou invólucro dos tempos. À vista os silêncios parecem mórbidos, reconquistando dissidentes do futuro, melancolias breves nos atalhos do acaso. Titubeavam vagarosamente pelas casas mágicas do tempo, retorquindo imagens que se soltam, no diafragma pardo do desejo. Ainda assim, tentarei abandonar-me das ideias que me roubam o tempo das madrugadas, este irrequieto silêncio e ofuscante normalidade, ter que sentir no tecto da dor as estrelas da melancolia. Romper enervados os cálidos raios entre as nuvens, impiedosamente envergonhados, castram o reflexo das horas suavemente batendo nas janelas adormecidas. Partem com o vento da manhã. Beijos no distante. RuÃdos saborosos entre as ondas calmas. Amanhecer calado entre a memória acordada. Saliva-me então, de ti, que inventas sorrisos com história. Quiseste ser apenas uma madrugada, num momento levado pela velocidade da história, breve e insuportável bom, que marcou as estrelas do quarto com teu perfume. Sem que te ouça, ou que te apele, sem que te esqueça ou finja lutar, agarro-me aos impossÃveis do dia como que fragmentando os templários da noite, ver-te dizimante mar navegando os silêncios do meu corpo, entre breves toques as palavras que eternamente se aninharão no meu aconchego humilde, este paladar de silêncios retorquidos em telas da fantasia. Quiseste im_presença. Intemporalidade. Ócio metafÃsico dos espasmos e alÃvios frenéticos da irracionalidade, constância e abundância como suores que jamais se perderão. Ainda que existam restos, pedaços de sol entranhados no tempo, marcas de futuro ressequidas na pele, silêncio que terá sido já esquecido no casulo das unhas, nas dobras da pele, nas rugas marcadas pela noite a dentro, foi como quiseste. Como silencioso oásis os olhos marcaram compassadamente as lágrimas, o reflexo sem brilho nestas águas que se vão, encharcando no corpo as horas da viagem, ou recordação. As exequÃveis falésias do imaginário saltitando-se arbitrariamente por todos os cantos do pensamento, como se fossem pedaços de sol deste mar ambulante, gotas de saudade entranharem-se no escuro de cada dia mais. Por tal, me navego o meu corpo a dentro como se procurasse em mim salvar o sustento do sangue que permanece ainda acordado.
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