" Mortae Literatus"

Minha arte é livre!
Minha arte é insana!
Sou uma mistura louca...
Sou uma mistura louca...
Sou uma mistura louca...
De
Ludwig van Beethoven ,
Rachmaninoff,
Johannes Brahms,
E
Richard Wagner.
Ah! Ah! Ah!
Richard Wagner algumas de suas obras,
Ainda são censuradas,
Porém tua genialidade jamais será calada.
Isolda triste Isolda!
Quero te ver empalada!
Quero te ver mortificada!
Nesse momento minha arte não vale de nada.
Minha natureza humana falha e pecadora,
Se revelou.
Martírio de um pobre pecador.
Prostituas com sífilis,
O
Brilho da morte é seu esplendor.
Abre as asas oh mulheres insanas,
E
Morram como o condor.
Recobrando a sanidade digo,
Peçam perdão a Deus o Senhor.
Minha arte não se explica,
Pois sou a loucura da mente humana,
A
Criatividade cedida por Deus,
Os
Versos frios de um ser falho e pecador,
Os
Traços borrados de um pó...
De
Um mísero pó pecador...
Ai de mim se não for a misericórdia do Senhor.
Ai de Isolda que triste fim a ela eu dei.
Empalada! Empalada! Morta em uma estaca!
Amália não é mulher de verdade!
Mulher de verdade é Isolda!
Triste! Triste Isolda!
Ei Tristão mata o Rei...
Mata o Rei e fica com sua amada!
Perdão! Perdão meu Deus pois eu pequei...
A insanidade destes versos dispersos,
Me corrompeu.
Isolda! Isolda!
Porque não um nobre?
A
Verdade é que o amor não vê se é rico ou pobre!
Isolda! Isolda!
Porque assim?
Só Deus e Béroul sabem.
Béroul o gênio que escreveu...
Que escreveu...
Tristão e Isolda!

A minha literatura não é vaga.
Não!
Não!
Não são versos reversos,
Nem atos dispersos.

Consolos de tolos,
Prazeres em dizeres,
Uma morte cruel...
Uma morte cruel...
Uma morte cruel...
Versos mortos descritos num pedaço de papel.
Uma
Cultura de contra cultura,
Uma partitura com uma bela sinfonia,
A
Alegria de uma criatura.
Magistratura do pote de criatividade,
Arco- Íris imaginativo no centro da cidade,
Criatividade infantil,
Arte de verdade!
Arte de verdade!
Arte de verdade!
Siegfried! Siegfried!
Mime está alucinado!
Siegfried! Siegfried!
Mime está alucinado!
Capitão de bordo já vemos Marte,
O
Império contra ataca!
Corram à guerra no espaço,
Inúteis!
A
União Soviética devia tê-los arrasados,
A
Rússia devia tê-los exterminados.
O
Capitalismo apodrece o mundo.
O
Socialismo o teria exterminado.
Vilões necessários.
Seu império um dia cairá.
Adeus...
Adeus...
Adeus...
Estados Unidos da América,
E
Seja bem vinda,
Esplendorosa e gloriosa Inglaterra.
Inglaterra de terras lindas e belas,
Em minha imaginação,
A
América Faliu e a Inglaterra,
Em Glória emergiu.
Deus Salve a Rainha.
Três vivas para a Inglaterra.
E
Um monte de estrume para os E.U.A

“ Mortae Literatus”
Versos reversos,
Agora dispersos,
Nada irrelevante,
Nada irreverente,
Calados...
Calados...
Calados...
Pelo caso de calamidade pública.
Hospitais infernais,
Sociedade de gente desigual,
Idolatram a América e esquecem de seu país,
O
Gente infeliz...
O
Gente infeliz...
O
Gente infeliz...
Com a queda da América,
E
A volta da Rússia o mundo seria mais feliz!
A
Estátua da liberdade degolada e a Rússia aclamada.
A bolsa de valores em torno do Euro,
E
Moscou como centro do mundo econômico.
Um sonho do passado.
Um sonho da guerra.
Um sonho que teria mudado a vida na terra.
Um sonho nada isolado,
Estados Unidos fracassado.
O
Capitalismo destronado,
E
O império Russo entronizado.
Um sonho antigo.
Um cântico da guerra.
Ao invés da América a Rússia como centro da terra.
Minha imaginação é livre!
Minha imaginação é livre!
Minha imaginação é livre!
Não sou socialista!
E
Creio jamais serei,
Porém na roupagem do capitalismo Americano,
O
Mundo entrou pelo cano.
Um sonho da Prússia,
No mundo um governo da Rússia,
Um Sonho isolado.
Estados Unidos da América nação do Passado.
Antes de cidadão sou Cristão,
Como Cristão amo o povo daquela nação,
Porém a história do mundo seria diferente,
Se fosse a Rússia ao invés dos Estados Unidos,
Um sonho Prussiano,
Que o governo Americano fez entrar pelo cano.
Um sonho visionário,
O
Povo Russo é muito esperto,
Não é otário.
Minha imaginação é livre!
Minha imaginação é livre!
Minha imaginação é livre!
Minha literatura é morta!
Minha morte é vida!
Vou chorar por você...
Vou chorar por você...
Vou chorar por você...
Estados Unidos da América.
Vou chorar por você...
Em meu conto de fadas,
Vou chorar por você...
Minha literatura é livre!
Vou chorar por você...
É só isso e nada mais!
Atos fálicos de um poeta eficaz.
Vou chorar por você...
Minha Literatura é livre!
Vou chorar por você...