vitor
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Olá amigos.
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« em: Janeiro 25, 2009, 12:27:37 » |
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E manhã, na orla súbita dum vento sobre o rosto estendido nesta crua ideia, manhã, como a árvore despida ou despojada num relento qualquer que importa se antes quem se preocupou foi ninguém sabes como é falamos depois é claro e aqui estou, manhã, na janela dos nadas a minha mãe nem lá nem tu sabes, o meu pai nem lá nem eu sabes, os meus irmãos quem sabe lá do outro escuro talvez, ah, manhã. Às vezes esqueço garanto manhã significa dia e dia diz claro é claro óbvio vejo, na rua luz preciso para? O eco oco deste relento fumega como os estribilhos acoplados nesta sempre coisa incerta a vida isto, acede vez alguma talvez quero a vez sincera acredita, um pedaço inventado ou figura de resto um rosto de sorrisos que há muito esqueci entendes, esvazio eufórico a garrafa de malte eu bebo o fumo o engarrafado sepulcro do último grito, a vida ali deposta tanto faz nada compensa, pinto de cores o funesto colorindo o sonho do quintal entre cores e brilhos tanto faz, a alma tanto faz, se fosse a vida tanto faz, nada me faça este instante eu quero não sei, nada me faça querer como sei a vida amarfanhada como a cor lúdica do presente ou que natal tanto faz, o piscar a leste arrumado nos arrumos tanto faz, de sacos de viagem eu me penso neste viver lento, e manhã certo vou, o grito recluso da oclusa atirada vândala vou, cartola de nomes cartas de nadas entre fácil gesto e acusas vou, encho a alma dos sorrisos como as lágrimas, ah, não sei como nem quem de mim seres tanto assim, sou um resto nenhum tanto faz meu amor, grita até se ensurdecerem os ouvidos mortos como a vida sem saÃda morta o cavalo tosco morto eu sou. Queria um amor e não amor e isso é isto, pela manhã que sentem a manhã expulsa desta vida de regentes do falso eu sou acredito. Vou.
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