turtlemoon
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« em: Janeiro 26, 2008, 23:01:31 » |
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Conta a lenda que aquando a criação do universo, deus chorou e o mar, assim criou.
Era plano, profundo e azul, essencia de amor, potencial de vida.
Deus apaixonou-se por uma estrela que não poderia amar, porque era chuva a bailar.
Ãgua pura, transparente e cristalina, torrente de emoção, era o vento, a sua paixão.
Bailavam em corrupio harmonioso e sedutor e que a deus, causava dor.
Irado, criou tempestade.
Mal-amado, lágrimas de sal, não doces como a sua chuva..e assim salgou o mar e da tempestade, vento e chuva fizeram onda a rebolar...ora grande, ora pequena, intensa e imensa, era sinal de amor, liberdade e eterna verdade.
Para que não se propagasse muito, deus fez o areal, para a travar mas aonda, atrevida, deixava a sua marca, em espuma rica de conchas, algas e pequenos seres.
Consternado, sentou-se deus noareale o mar, contemplou.
Ao lembrar-se da sua saudade com nome, imaginou e projectou a linha do horizonte.
E que deus era água, transparente e vital...como a sua chuva encantada pela lua e invejada pelo sol quea aquecia e consumia, em evaporação, como sinal de prisão.
Por que deus também era sol, quente, brilhante, poderoso. E a onda do mar, abrigava-se em ciclo lunar, e suas marés - inconstâncias do umor divino, ora alto, ora baixo.
Conta ainda a lenda, que deus se metamorfoseou quando da espécie humana se afastou, tornando-se etéreo, mais racional e do fogo e da terra mais próximo; embora permitisse que a vida nascesse do mar, em útero de chuva e magia de onda.
Proclamou que a poesia seria a linguagem dos anjos caÃdos, mas erguidos pelo amor e que cantassem também a dor, ao ritmo da saudade ondulada pelo mar e aquecida pelos quentes raios de sol e a noite, evoca a lua e a estrela do céu que caiu no mar, em terno encantar, abrigando os amantese todos os poetas errantes.
Esta é a lenda trazida de um distante amar, de vento e chuva a bailar. (Tu sabes)
Jan.08
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