betimartins
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« em: Julho 12, 2011, 19:05:49 » |
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O mistério das luzes da montanha.
Era noite e cansaço já tomava conta de mim, quis parar para tomar um café nas bombas da auto-estrada, ainda faltavam mais de 100 km para chegar a minha nova casa. Dei sinal de luzes ao caminhão de mudanças que seguia a minha frente, não ia atrasar a chegada, ainda tÃnhamos muito tempo e chegarÃamos ainda não era dia, mas sim o amanhecer. Uma conversa agradável com os homens das mudanças, como já, estávamos no sábado eles combinaram ficar e ajudar a montar os moveis e eles assim ganhariam uns extras para o fim se semana. Já mas despertos, seguimos a parte mais sinistra as montanhas, olhando para baixo metia medo, já tÃnhamos saÃdo de auto-estrada e a estrada parecia ter apenas largura para um minúsculo carro. De repente somos confortados por umas luzes estranhas no céu, iam e vinham, mas rápidas, querÃamos parar, mas não havia como, era tudo estranho e assustador, quando as vemos aproximar velozmente travamos a fundo, o meu carro quase ia pela montanha abaixo. SaÃmos do carro e assustados olhávamos para o céu, eram várias luzes, aquele zumbido estranho, aquelas luzes eram enormes, iam e vinham, mas não se via nada, nem metal nem forma de alguma coisa, nada apenas, as luzes eram cada vez mais intensas e o zumbido quase nos ensurdecia. Olhávamos uns para os outros, quando de repente, as luzes se se moveram mais para perto dos carros, eram grandes e cegavam os nossos olhos. O barulho quase que estourava os nossos tÃmpanos, apenas querÃamos ir embora dali, assustados corremos para dentro dos carros, demos a partida, mas os motores não pegavam. O carro e o carro das mudanças pareciam estar sendo sugado para o ar, o barulho era cada vez mais intenso e de repente senti a desmaiar. Quando acordei estava mesmo em frente da minha casa nova, estava aturdido e sem saber o que pensar como eu vim ter aqui, era impossÃvel, logo escuto as portas a baterem. Saio do carro e os homens estavam assustados e espantados quando eu, ninguém quis falar do que aconteceu, acho que era medo do que irÃamos pensar. Começamos a descarregar tudo, depois de tudo na casa fomos tomar um bom pequeno almoço, já estava dia, ainda eram seis horas da manhã, o sol já estava sobre as montanhas, entraram no meu carro e fomos em direção do centro da pacata cidade de Vila Real. Já se via gente nas ruas e paramos numa pastelaria, grande e agradável, cheia de bolos e casais já idosos que deviam ir para a missa certamente. Sentamo-nos numa mesa, bem no meio da pastelaria, escutávamos as pessoas, estavam agitadas a conversar Alguém se vira para o balcão e fala bem alto: - Oh! Compadre Manuel, você escutou o zumbido e logo o corte de luz nas casas? O compadre Manuel, respondeu - Zé se fosse só isso, mas teve pessoas que viram umas luzes no céu fortes e viram o corte de luz na cidade toda parece que essas luzes ficaram mais de meia hora sobre a cidade. Meios aturdidos os homens, apenas voltaram para ir embora, mesmo com a insistência minha eles já não queriam arriscar ficar ali e ir embora para Lisboa o mais rápido possÃvel. Não tive palavras para demovê-los, apenas concordei e me despedi deles e agradeci. Vi-os ir, não quis ir para casa estava uma bagunça total e eu só queria descansar. Passei pela cidade, conheci todos os recantos, era bastante simpática e bonita.. Estranho parecia que sempre vivi ali, tinha lugares que eu conhecia sem nunca os ter visto algum dia. Eu antes de tudo sou um cientista e não me deixo influenciar, mas confesso que a esta noite não tinha qualquer explicação, decidi voltar para a minha casa nova, a universidade a tinha colocado a disposição, uma bela casa antiga e bastante confortável ale das minhas coisas ela já esta mobiliada apenas trouxe meus trabalhos, pesquisas e os meus equipamentos que eram bastante para a minha pesquisa. Quis começar o meu laboratório, tinha apenas uma semana para colocar tudo pronto e vou precisar de muita ajuda. Liguei para o reitor da universidade e pedi ajuda, logo se prontificou a enviar alguns estudantes que eram peritos na engenharia. Logo a noite chega e o meu cansaço era grande decidi subir para o meu quarto, amanha já teria empregada e tudo o mais para ficar bem mais confortável aqui. Abro as portas da varanda de meu quarto, era algo indescritÃvel, algo demasiado belo para descrever aqui, logo soube onde iria ficar nas longas noites de verão, tinha sofás e até mesas, cadeiras e um banco balouço, algo que jamais imaginaria, pena estar ali sozinho. Tomo um banho visto meu pijama e tomo o meu café, feito as pressas na grande cozinha e deito-me a ler um livro. Já estava quase dormindo, quando sou alertado pelo zumbido estranho que escutei na noite anterior, saio para a varanda de novo e vejo as luzes. Agora as luzes são muito mais e mais fortes, o zumbido está mais pesado e alto, tento tapar meus ouvidos, mas não consigo. Olho para baixo via gente em pânico, as luzes vinham na nossa direção, velozmente, ainda escutei gritos. Vejo feixes de luz pelas ruas e as pessoas a serem abduzidas, umas atrás das outras. Corro para dentro da casa, desço as escadas, vou para a, cave da casa, onde fica meu laboratório, fecho a porta, mas nem isso faz com o zumbido acabem parece ainda mais forte, as portas são de aço, vão me proteger certamente. Escuto algo na porta e uns feixes de luz entram de repente, vejo entrarem uns seres estranhos, brilhantes, suas cabeças são disformes, seus olhos eram negros, as mãos disformes, o corpo pequeno e viscoso, era aterrador, escondi-me melhor, mas eles pareciam que sabiam o que queriam e aonde ir. Um deles vem de encontro a mim, suas mãos agitam-se na minha direção e logo sinto a ser puxado para ele, o zumbido, pararam de repente, alguns estavam a puxar o equipamento eu devia ser o último. Tentei lutar contra aquela força invisÃvel, nada, apenas lutava contra mim mesmo. Dentro de minha cabeça parecia que ele estava a dizer não adianta, lutares, virás conosco. Apaguei, acordei numa mesa metálica, sentia algo a ser introduzido dentro da minha cabeça, a dor era terrÃvel, voltei a desmaiar, quando venho a mim estou na minha cama. Levantei-me com esforço, confuso, saio da casa vou para a rua e ninguém, não tem viva alma, ninguém, nem um cachorro, nem um pássaro ou um gato. A cidade estava deserta, os carros com as portas abertas, motos caÃdas, portas de casas abertas, ninguém dentro. Eu estava sozinho ali, comecei e ter medo até de mim, estaria eu louco? Liguei a minha TV e nada apenas dava ruÃdo e chuva na imagem, liguei o radio nada, estava mudo e o meu celular nem sinal davam. Pensei para mim, isto é um sonho, apenas um sonho, nada mais, vou voltar a deitar e quando acordar vai estar como antes. Voltei a dormir, acordei e nada, voltou a ser como antes, a ciência não tinha explicação para isto tudo e eu também não...
Continua........./...........
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